engenharia
1- Alberto Quintas
2- Felicidade k. Paiva
3- Wagner Ferreira
4- Ricardo Jafete
5- Leonel Nataniel
6- Sérgio Ngongo
INTRODUÇÃO
De princípio, conhecem-se simplesmente as coisas e julga-se que elas se conhecem tais como são; não se pensa no acto do espírito pelo qual se obtém o conhecimento. Mais tarde, o homem verificou que os sentidos e a própria inteligência erravam e, por isso, começou a desconfiar e a pôr em dúvida o valor do seu conhecimento. Foi esta experiência do erro que obrigou o espírito a voltar-se das coisas para si próprio, a fim de analisar o próprio acto de conhecimento, saber o que ele é, determinar a sua essência, descobrir o seu mecanismo e resolver o problema do seu valor. Esta marcha crítica, quanto ao conhecimento, é obra essencialmente filosófica e só apareceu, quando o espírito humano atingiu um certo desenvolvimento - foi destas reflexões que nasceu a teoria do conhecimento ou gnosiologia, que se designa geralmente por problema crítico.
O fenómeno do conhecimento é, ao mesmo tempo, um dos mais banais e dos mais difíceis de esclarecer. Pode dizer-se que desde que o homem é homem houve acontecimentos, mas só já numa fase adiantada da evolução humana é que se reflectiu sobre o próprio acto de conhecer.
A teoria do conhecimento tem precisamente por objecto o estudo da possibilidade do conhecimento, da sua origem da sua natureza ou essência, do seu valor e limites e, ainda, do problema da verdade. O acto de conhecer é a actividade do espírito pela qual se representa um objecto ou uma realidade. É um acto do espírito e não uma simples reacção automática mais ou menos adaptada às circunstâncias; não é propriamente um acto de conhecimento o sentar-me na cadeira, mas sim o saber porque me sento e como me sento. O resultado do acto de conhecer é uma representação e, portanto, conhecer é representar alguma coisa distinta do sujeito que conhece.
Há, por conseguinte, no