Engenharia
ARTIGO: 'Para que devem ser formados os novos engenheiros?' - Estadao.com.br
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ARTIGO: 'Para que devem ser formados os novos engenheiros?'
Médicos e advogados escapam da especialização precoce imposta aos engenheiros, que impede a formação de profissionais capazes de inovar
19 de fevereiro de 2012 | 15h 57
Roberto Leal Lobo e Silva Filho - Ex-reitor da USP e presidente do Instituto Lobo para Desenvolvimento da Educação, Ciência e
Cultura
A Engenharia é um fator determinante para o desenvolvimento econômico das nações.
Cada vez mais a criação e a produção de bens de grande valor agregado fazem a diferença na balança comercial do mundo globalizado. A capacidade de inovação depende de vários fatores, entre eles a existência, quantidade e qualidade de profissionais de Engenharia.
Com a rápida evolução da tecnologia e a consequente obsolescência das existentes, a formação do engenheiro deve privilegiar os conteúdos essenciais, ensinando-o a se adaptar rapidamente aos novos conhecimentos e técnicas.
Por essa razão, a pulverização de especialidades estanques não é uma política profissional desejável. Além da necessidade de revisão dos currículos e das formas de integrar os conhecimentos científicos, tecnológicos, econômicos e mercadológicos, é preciso estabelecer uma nova política para o corpo docente das faculdades de
Engenharia, associando a formação acadêmica avançada à experiência prática dos melhores profissionais do mercado, criando condições para uma coexistência altamente produtiva. A INOVAÇÃO COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO
Em junho de 2008, durante sua 32ª reunião, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas (Cepal/ONU), que aconteceu em Santo
Domingo na