Engenharia
O referido avanço, deu-se em razão de várias alternativas criadas em decorrência da necessidade crescente de se produzir coque com especificação cada vez mais exigente, para atender novos altos-fornos, cujas dimensões e volume cresceram substancialmente nas últimas décadas. Estas instalações, passaram todos estes anos por modificações, visando o preparo de carvões e elaboração de misturas com qualidade cada vez mais assegurada e a custos competitivos.
Assim, acompanhando a crescente evolução da Siderurgia e em particular do aumento de capacidade de coquerias e altos-fornos, novas técnicas de estocagem e preparação de carvão foram desenvolvidas.
O aperfeiçoamento da tecnologia neste campo levou em consideração não somente as necessidades já citadas, como também a otimização de misturas com carvões cuja qualidade individual nem sempre são as mais adequadas para produzir coque.
CARACTERÍSTICAS DO CARVÃO PARA COQUEIFICAÇÃO
A designação de um carvão como coqueificável ou não coqueificável, depende de sua ação quando aquecido em ausência de ar. Se o carvão amolece e eventualmente se solidifica em uma massa mais ou menos sólida, ele é classificado como carvão coqueificável; se ele desagrega com o aquecimento ou forma uma massa fracamente consistente, é classificado como não coqueificável.
Nem todo carvão classificado como coqueificável dá origem a um coque de boa qualidade ou comerciável, quando carbonizado por um método comercial em forno de coque. A produção de um bom coque depende inicialmente de dois fatores : o caráter da substância química que precede a formação da estrutura celular com qualidades próprias e a qualidade do coque resultante. Devido a dificuldade de conseguir um único carvão com todas as desejáveis características, á prática usual é reunir dois ou mais carvões em uma mistura que proporciona