Engenharia
Componentes metálicos de usinas nucleares estão sujeitos ao efeito sinérgico da tensão mecânica,ambiente aquoso de composições diversas, temperatura e materiais com históricos variados. Comoresultado, a formação de trincas afetadas pelo ambiente é um dos mecanismos de degradação maisseveros que influenciam no tempo de vida de componentes específicos.
Introdução
O fenômeno da corrosão sob tensão (CST) ocorre em materiais que apresentam boa resistência à corrosão generalizada tais como aços inoxidáveis austeníticos, ligas de alumínio, ligas de titânio, etc. Este fenômeno é associado à presença de tensões mecânicas, aplicadas ou residuais, num meio corrosivo específico. As taxas de corrosão são geralmente baixas, e as tensões nominais aplicadas de projeto, que causam CST, estão frequentemente abaixo do limite de escoamento do material. ACST se caracteriza pela formação de trincas que favorecem a ruptura do material, sendo um dos mecanismos de degradação mais severos que influenciam no tempo de vida de componentes específicos. Componentes metálicos de usinas nucleares tais como tubulações, vasos depressão e partes internas dos trocadores de calor estão sujeitos ao efeito sinérgico da tensão mecânica, ambiente aquoso de composição variada e temperatura sobre materiais com históricos variados, condições essas que propiciam o desenvolvimento do fenômeno da CST.
Para avaliar o tempo de vida residual deum componente danificado ou que opera em condições susceptíveis à CST, é necessário determinar os parâmetros do processo de degradação, utilizando ensaios padronizados e técnicas experimentais desenvolvidas especialmente para esse objetivo.
Os aços inoxidáveis austeníticos são susceptíveis à CST em meios aquosos contendo oxigênio dissolvido, a altas temperaturas, normalmente encontrados em reatores nucleares.
Desenvolvimento
CST por cloreto Uma das mais importantes formas de corrosão que diz respeito à indústria nuclear é a