Engenharia

Universidade Tiradentes – UNIT
Pesquisa – Fluidos Supercríticos

O importante avanço cientifica e tecnológico no uso de fluidos supercríticos. Apesar de bem conhecidos a partir dos experimentos realizados por Buchner em 1906, até o inicio da década de 80 o uso de fluidos supercríticos era ainda muito tímido uma das principais razões dessas limitações foi às dificuldades em se operar, com segurança, temperatura e pressão elevadas, (por muitas vezes maiores que 1 atm).
Na prática o estado supercrítico é obtido elevando-se a pressão e a temperatura de gás ou de um liquido de forma que se altere o estado de agregação e como consequência, modifique as propriedades da substancias de interesse. A alteração do estado de agrega em função de mudança na pressão e na temperatura de um gás ou liquido conduz e uma mudança na densidade e no poder de solvatação, o que modifica o composto químico da substância. As propriedades físicas de um fluido supercrítico são intermediárias entre um gás e um líquido típicos. Por exemplo, a densidade de um fluido supercrítico pode ser mudada pela variação da pressão aplicada sobre o fluido. Assim, um fluido supercrítico pode ter a densidade que oscila entre aquelas exibidas pelos gases até valores típicos dos líquidos, quando o fluido é comprimido a altas temperaturas. Um fluido supercrítico mantido a relativamente alta densidade tem a capacidade de dissolver uma variedade de materiais, exatamente como fazem os líquidos convencionais, mas com o poder de penetração dos gases. Fluidos supercríticos carregam as propriedades dos gases e dos líquidos compressibilidade semelhante a um, gás, enchendo completa e uniformemente um recipiente, dissolução de solutos, como um líquido (quando suficientemente comprimidos), a viscosidade é baixa como a de um gás (produzindo baixas quedas de pressão em colunas de mercúrio), a difusão é intermediária entre gases e líquidos, variando com a sua densidade.
O gás carbônico supercrítico tem a densidade