Engenharia
PORTOS MARÍTIMOS – Prof. Pedro José da Silva
ROTEIRO: DIMENSIONAMENTO DAS OBRAS DE MELHORAMENTOS DOS PORTOS MARÍTIMOS
Observações
← A escolha do maior navio de acordo com a movimentação, depende basicamente do “bom senso” - EXPERIÊNCIA - . Por exemplo: 500 toneladas de petróleo/ano, pensa-se em 500/12 e, verifica-se dessa maneira qual é a carga máxima por mês e, daí tira-se o maior navio. ← Não é aconselhável a utilização do coeficiente k1. Em geral adota-se k1 = 1. ← Afundamento do navio (TRIM) – é fornecido pelo fabricante. Quando o navio está em movimento ele afunda, quando se desliga os motores, isto é, para-se o navio, ele sobe. An depende do formato do casco da embarcação e da velocidade, por exemplo: navio de 10 a 15 toneladas, afundam de 50 a 60 cm. ← Fator de assoreamento ( F a ) – refere-se a sujeira que se deposita no fundo do canal. F a , varia de 0,60 a 0,80 m.
Obras Internas
1. Profundidade dos canais e da Bacia de espera – P ci
P ci = C m + A n + F a + 0,60 Onde : C m = calado máximo em relação ao maior navio que utiliza o porto A n = afundamento do navio F a , = fator de assoreamento (0,60m)
2. Profundidade das obras de acostagem – P oa A profundidade junto às obras de acostagem (obras longitudinais, obras transversais ou piers, etc. ). Calado mais o,60 m de folga ( de preferência folga de 1,0 m )
P oa = C m + 1,0
3. Largura mínima das Darsenas – L md Darsenas – espaço entre os piers
L md = 3 x B Onde : B = boca do maior navio
4. Comprimento mínimo do Pier (um berço de acostagem) - C mp
C mp = L n + 10,0
Onde : L n = comprimento do maior navio
5. Comprimento total do Cais – C tc
C tc = T ca x ( 1 / K a ) Onde : T ca = tonelagem movimentada anualmente, prevista. (toneladas) K a = coeficiente de aproveitamento do cais Valores K a = 250, para portos de carga geral pouco equipados K a = 1000, para portos bem equipados
6. Área