Engenharia social
Hoje as informações constituem parte fundamental do patrimônio de uma pessoa ou organização, necessitando de cuidados especiais e total segurança. Como tudo o que é valioso desperta o interesse, com a informação não é diferente. Uma pessoa interessada em obter vantagens através de informações importantes e/ou sigilosas, poderá lançar mão de técnicas de manipulação de pessoas para ter acesso às informações desejadas. Essas técnicas se denominam Engenharia Social. Mas como ocorre a aplicação da Engenharia Social? Pode-se evitar?
O bom conhecedor das técnicas de Engenharia Social, ou seja, o engenheiro social ou cracker é a pessoa que sempre se apresenta amável, simpática, solícita e que possui autoridade. É alguém que transpira confiança. Assim, o engenheiro social consegue o que quer simplesmente pedindo com educação, exercendo uma suposta autoridade, ou fazendo algum favor insignificante. No mundo virtual, o cracker é o programador malicioso e ciberpirata que faz uso das técnicas de Engenharia Social, aliadas ao seu conhecimento tecnológico. As ações do engenheiro social ou cracker, salvo exceções como investigações policiais, possuem a intenção de violação ilegal ou imoral de sistemas de segurança e sistemas cibernéticos a fim de tirar proveito próprio.
Juridicamente, a prática de Engenharia Social pode ser enquadrada como: estelionato, art. 171 CP com pena de 1 a 5 anos; furto mediante fraude, art. 155, § 4º, II, CP com pena de 2 a 8 anos; interceptação de dados, art. 10, lei 9.296/96 com pena de 2 a 4 anos e multa; formação de quadrilha, art. 288, CP com pena de 1 a 3 anos.
Em toda a rede de informações, virtual ou não, o elo mais fraco é o ser humano. Desde a infância, o ser humano aprende regras para uma boa convivência social, como: tratar as pessoas com educação e cordialidade, ser prestativo e respeitoso, especialmente diante de alguém com autoridade, ser aberto a novas amizades, fazer por merecer um reconhecimento (elogios) etc.