engenharia mecanica
1. OS GERENTES E INVESTIMENTO NO SER HUMANO
Um dia Malcolm Forbes, quando ainda comandava a revista de negócios Forbes nos EUA, lançou uma frase que marcaria a vida de muitas pessoas: "Diamantes nada mais são do que pedaços de carvão que fizeram seu trabalho com competência."
E não dá para negar, ele estava coberto de razão.
Costumo dizer, a propósito, que sob tal assertiva podemos classificar dois tipos básicos de gerentes: o gerente carvão e o gerente diamante. Principalmente quando nos enveredamos pelo tema "investimento humano".
Numa época marcada por tantas revoluções culturais, organizacionais, globais e adicionais, às vezes falta ar para respirar. Tudo é muito rápido, tudo para ontem —por que o concorrente já fez anteontem —; os dias se tornam um turbilhão de novas informações, novas tendências, novas perspectivas de mudar o foco da visão gerencial já, por demais, desgastado. "Out" aos processos "in" ao ser humano. Aliás, nunca se falou tanto em humanidade como nesta década.
Após uma aventura pela, "reengenharia" — que, sabe Deus, foi um naufrágio em alto mar - consultores aqui e ali afirmam convictos que o ser humano é a base de tudo.
O próprio Michael Hammer confessou que seu erro deu-se ao centrar a reengenharia nos processos, ao invés de dar prioridade às pessoas. E hoje, quem paga a conta, amarga por sinal, são as empresas que confiaram 100% na reengenharia como solução para os seus problemas... Na verdade, eu creio que estão pagando o preço por terem tentado comprar algo que não se vende: milagre.
No meio disto tudo é engraçado perceber o quanto foi difícil, não foi? 1990 e tantos anos para o homem descobrir que o próprio homem é a peça mais importante de toda essa engrenagem chamada Terra. Descobrir que sem as pessoas não adianta investir em processos. Nem gastar milhões para melhorá-los se os profissionais continuam a pensar como há 10, 20 anos.
A realidade é que se colocássemos esses mesmos