Engenharia elétrica
A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO
INTRODUÇÃO
I. O CRISTO ENCARNADO
II. O CRISTO HUMILHADO E FERIDO DE DEUS
III. O CRISTO GLORIFICADO
A RESSURREIÇÃO
Por Craig L. Blomberg
Novamente, breves comentários parecem completamente inadequados, mas há excelentes livros que se dedicam mais plenamente ao tema, principalmente N. T. Wright na sua recente e magistral obra, The Resurrection of the Sono f God [A Ressurreição do Filho de Deus]. Nenhuma explicação alternativa convincente foi proposta para explicar a fé dos primeiros cristãos na ressurreição. As ideias propostas na literatura popular mais antiga, de que Jesus na realidade jamais morreu na cruz, de que os seus discípulos roubaram o seu corpo, de que as mulheres foram ao sepulcro errado ou que mais de quinhentas “testemunhas” durante um período de quarenta dias, em diferentes localizações geográficas, todas foram acometidas de idêntica “alucinação em massa”, foram apropriadamente descartadas por grande parte de acadêmicos contemporâneos. A alternativa acadêmica mais popular hoje é a de que a ressurreição é o produto de um processo de mitologização posterior de uma tradição original que não incluía um retorno sobrenatural dos mortos. Mas a evidência de 1 Coríntios 15 já basta para refutar isso, como já vimos anteriormente nos tópicos “Os credos Cristãos Antigos” e “Milagres”. Além disso, é o tipo de explicação que poderia fazer sentido, se Jesus tivesse sido um grego que pregava em Atenas, e se seus seguidores, uma geração depois, tivessem se tornando predominantemente judeus. A Grécia, de modo geral, acreditava somente na imortalidade das almas. Os judeus eram comparativamente singulares no mundo mediterrâneo do século I, crendo em uma ressurreição total do corpo. Mas, naturalmente, isso é o oposto do progresso geográfico real do evangelho. No mínimo, nós deveríamos ter esperado um cristianismo helenista crescente, cada vez mais, para minimizar ou eliminar as referências à ressurreição de um corpo.