Engenharia eletrica
Inventada pelo americano Lester Allan Pelton na década de 1870, é uma típica turbina de impulso.
A operação é simples: um rotor em forma de anel é dotado de conchas, que são arrastadas sob ação de um fluxo tangencial de água, proporcionado por um bocal injetor. O injetor é normalmente dotado de uma agulha para regulagem. Turbinas práticas podem ter mais de um injetor. O formato das conchas desvia o fluxo para uma direção quase oposta à direção original, resultando em uma variação de momento linear e, por conseqüência, em uma força tangencial que aciona o rotor. As conchas têm cavidades duplas para distribuir igualmente o fluxo para cada lado, de modo que os esforços axiais se anulam. A própria forma construtiva permite deduzir que é uma turbina adequada para altas pressões de água e vazões relativamente baixas. É considerada uma das mais eficientes.
É geralmente utilizada em usinas cuja a altura é maior que 250 m, embora seja usada em alturas menores. Há instalações nos Alpes europeus onde a altura chega a quase 1800m.
São geralmente de eixo horizontal com o gerador montado ao lado da turbina. O rotor é acionado direcionando-se o fluxo de água contra as pás através do injetor, de modo a tirar proveito da grande quantidade de movimento da água.
A regulamentação de velocidade de turbinas Pelton é realizada ajustando-s o fluxo de água nos injetores através de válvulas de agulha que podem ser deslocadas longitudinalmente afim de variar a abertura do injetor.
Em turbinas de impulso a queda total de pressão da água ocorre no injetor não havendo queda de pressão quando o jato d’agua entra em contato com as pás. Toda a energia de entrada cedida ao eixo deve-se a energia cinética da água, que é transformada no trabalho mecânico de acionar o eixo ou dissipar sob a forma e atrito.
Idealmente, a velocidade da água é reduzida a zero depois que ela incide sobre as pás da turbina. Na pratica, porem, um resíduo de energia cinética ainda