Engenharia de Produção
Na realização de qualquer estudo quase nunca é possível examinar todos os elementos da população de interesse, seja por questão de tempo ou econômica. Outras vezes, a análise é destrutiva, por exemplo, de vacinas, remédios, etc. Assim, a solução é selecionar parte dos elementos (amostra), analisá-la e inferir propriedades para o todo (população). Este é o objetivo da Inferência Estatística. Dois conceitos básicos são necessários para o desenvolvimento da Inferência Estatística: população e amostra. População é o conjunto de indivíduos (objetos), tendo pelo menos uma variável comum observável. Amostra é qualquer subconjunto da população. No momento em que decidimos obter informações por meio de um levantamento amostral, temos de imediato definir a população de interesse e selecionar a característica que iremos estudar. A população-alvo é a população sobre a qual iremos fazer inferências baseadas na amostra. A maneira de se obter a amostra é tão importante, e existem tantos modos de fazê-lo, que estes procedimentos constituem uma especialidade dentro da Estatística, conhecida como Amostragem. Tais procedimentos podem ser agrupados em dois grupos: os chamados planos probabilísticos e planos não probabilísticos. O primeiro grupo reune as técnicas que usam mecanismos aleatórios de seleção dos elementos da amostra, atribuindo a cada um deles uma probabilidade, conhecida a priori, de fazer parte da amostra. Mais especificamente, dizemos que um método de seleção produz amostras probabilísticas, se ele define claramente a probabilidade de um dado elemento vir a fazer parte da amostra. No segundo grupo estão os demais procedimentos, tais como: amostras intencionais ou de “peritos”, onde os elementos são selecionados com auxílio de especialistas e amostras de conveniência, onde o critério para a seleção dos elementos é dado pela facilidade de acesso a esses elementos. Muitas vezes as amostras de conveniência são