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O economista Nelson Barbosa, pesquisador do Ibre/FGV, apresentou suas projeções durante o seminário “Perspectivas da economia brasileira 2014”, realizado em novembro, de uma forma que explica bem as diferentes projeções. Ele as dividiu em otimistas, pessimistas e de mercado, que prevê crescimento de 2,2%, com base na desaceleração do investimento; enquanto os otimistas esperam avanço em torno de 3%, de olho na recuperação do investimento pela infraestrutura, câmbio estável de R$ 2,30 e reajuste de energia e gasolina; e, os pessimistas, de 1,5%, com base no aumento da inflação, aumento do câmbio e cancelamento das desonerações.
“Há um incerteza muito grande em torno da economia brasileira e se formou uma convenção pessimista, que tem gerado estimativas pessimistas”, acredita Pedro Rossi, professor doutor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp. Rossi avalia que o próximo ano deve atrair um crescimento robusto, puxado pelos investimentos realizados, como das concessões, que devem surtir efeito já em 2014.
“Eu acredito em um crescimento do PIB em torno de 4% para 2014. Os motivos que causaram a queda recente se dissiparam. Um dos principais foi a desaceleração