Engenharia Civil
DIMENSIONAMENTO À
TORÇÃO
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1.1- INTRODUÇÃO
Torção de Saint' Venant: não há nenhuma restrição ao empenamento; só surgem tensões tangenciais.
Torção com empenamento impedido: surgem tensões normais de tração e de compressão ao longo da barra, além das tensões tangenciais. •
Algumas formas de seção, como a circular, por exemplo, não tendem a empenar, de modo que as tensões normais serão sempre nulas. σ x
T h h
Dissipação das tensões normais nas proximidades de um engaste
x
No caso do concreto armado, as tensões normais são dissipadas pela fissuração. 2
viga de borda
Torção de compatibilidade: surge em consequência do impedimento à deformação (em vigas de borda, por exemplo). laje momentos fletores na laje no estádio I
X
X torção na viga
No estádio I, surge o momento de engastamento X da laje, o qual é um momento torçor por unidade de comprimento para a viga.
Após a fissuração, esse momento torçor diminui muito e não necessita ser considerado no dimensionamento da viga.
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Torção de equilíbrio: os momentos torçores são necessários para satisfazer as condições de equilíbrio.
X
A
A
momentos fletores na marquise
T
X
T
torção na viga
A-A
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1.2- TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO
ARMADO
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O dimensionamento à torção das estruturas de concreto armado é feito com base no modelo de treliça de Mörsch. A treliça é espacial, formada por barras longitudinais, estribos verticais e bielas de compressão.
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De acordo com a NBR-6118, pode-se escolher uma inclinação arbitrária para as bielas de compressão, no intervalo
30 o ≤ θ ≤ 45 o .
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Entretanto, na combinação da torção com o esforço cortante, os ângulos de inclinação das bielas de concreto devem ser coincidentes para os dois esforços. Assim, empregando-se o modelo para esforço cortante apresentado no capítulo 6 do
Volume 1, deve-se considerar θ = 45 o para o dimensionamento à torção. 5
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Os ensaios