Engenharia ambiental e desenvolvimento global
A terra, a água, as florestas e o ar são fontes de recursos naturais e energia. A exploração desses recursos intensificou-se enormemente a partir da Revolução industrial, particularmente, da segunda revolução, quando minérios como ferro e o carvão impulsionaram o processo de industrialização. O capitalismo industrial e financeiro fizeram do planeta um espaço de disputas entre Estados fortes que buscavam garantir o controle sobre as fontes de matéria-prima. O problema é que as empresas capitalistas exploram os recursos naturais de forma negativa e desenfreada tudo em nome do lucro, colocando em risco o meio-ambiente e inutilizando ou acabando com os recursos naturais
A questão do Meio Ambiente vem ganhando cada vez mais importância na agenda política nacional e internacional. O Aquecimento Global colocou na ordem do dia a discussão sobre o futuro da humanidade, trazendo à tona a crise ambiental que o mundo enfrenta.
Duas importantes citações ajudam a situar a importância do tema. Segundo o historiador Eric Hobsbawm “Vivemos meio século de um crescimento exponencial da população global, e os impactos da tecnologia e do crescimento econômico no ambiente planetário estão colocando em risco o futuro da humanidade, assim como ela existe hoje. Este é o desafio central que enfrentamos no século 21”. Fidel Castro, por seu lado, escreveu “A crise financeira não é o único problema, há outro, pior porque tem a ver não com o modo de produção e distribuição, mas com a própria existência. Me refiro à mudança climática”.
O fato objetivo, constatado pelas mais diferentes correntes de pensamento, é o de que o mundo enfrenta uma crise ambiental. E as conseqüências serão graves, se não forem tomadas medidas para conter a emissão de gases poluentes.
O Tratado de Quioto definiu as “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” entre as nações pelo Aquecimento Global. Ou seja, os maiores responsáveis pelo Aquecimento Global