Enfisema Pulmonar - Resumo
O termo enfisema pulmonar significa excesso de ar nos pulmões. Contudo, quando alguém fala sobre enfisema pulmonar crônico, geralmente refere-se a um processo complexo obstrutivo e destrutivo dos pulmões que, na maioria dos casos, é uma consequência, a longo prazo, do tabagismo. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e, graças às toxinas do cigarro ou do ar, ao comprometimento dos alvéolos, que são as estruturas responsáveis pela troca gasosa entre o oxigênio e gás carbônico. Isto resulta de três grandes eventos fisiopatológicos nos pulmões:
1- Infecção crônica causada pela inalação de fumaça ou de outras substâncias que irritam os brônquios e os bronquíolos.
2- A infecção, excesso de muco e o edema inflamatório do epitélio bronquiolar, em conjunto, causam obstrução crônica de muitas das vias aéreas menores.
3- A obstrução das vias aéreas provoca dificuldade para expirar, desse modo causando retenção do ar nos alvéolos e hiperdistensão dos mesmos. Isto, associado à infecção pulmonar, provoca destruição acentuada da parede de muitos alvéolos.
A diferença entre um alvéolo de uma pessoa saudável e um alvéolo de uma pessoa com enfisema pulmonar.
O mecanismo e os efeitos fisiológicos do enfisema crônico são os seguintes:
1- A obstrução bronquiolar aumenta intensamente a resistência das vias aéreas e resulta em grande aumento do trabalho respiratório.
2- A perda acentuada do parênquima pulmonar diminui muito a capacidade de difusão dos pulmões, o que reduz a capacidade dos mesmos de oxigenar o sangue e excretar o dióxido de carbono.
3- A perda de grandes áreas do parênquima pulmonar diminui o número de capilares pulmonares através dos quais o sangue pode passar. Como resultado, a resistência vascular pulmonar. Isto, por sua vez, sobrecarrega o lado direito do coração e frequentemente provoca insuficiência cardíaca direita.
Desenvolvimento da doença.
BIBLIOGRAFIA:
GUYTON, A.; HALL, J. Tratado de