Enfermagem
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Sendo uma das doenças auto-imunes e neurológicas mais comuns, a esclerose múltipla, afeta cerca de 3.000.000 a 3.500.00, três quartos dos quais são mulheres. A doença surge tipicamente no início da idade adulta, com um pico de incidência entre os 20 e os 40 anos. Os estudos por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e genopatológicos, mostraram claramente a destruição gradual da bainha de mielina, que envolve as células nervosas. O desaparecimento do invólucro das fibras nervosas interfere com a condição nervosa, conduzindo a vários sintomas da doença, como déficits sensitivos, desequilíbrio, visão dupla, alteração esfectariana, entre outras. A esclerose múltipla varia muito na gravidade e na evolução da doença, por motivos que permanecem desconhecidos embora os homens sejam menos frequentemente afetados, tendem a apresentar a evolução mais grave.
Disfunção do sistema imunitário
Embora ainda não tenhamos uma compreensão completa das alterações celulares e moleculares envolvidas na esclerose múltipla, aprendeu-se muito nos últimos anos através da investigação do sistema imunitário. Por exemplo, sabe-se atualmente que dois subtipos de células CD4, as TH1, TH2, participam na atividade global do sistema imunitário.
As células TH1 são responsáveis pela imunidade celular e segregam citoquinas pró-inflamatórias, tais como a interleucina (IL) 2, o fator de necrose tumoral (TNF)- e o interfrão (IFN)-. Pelo contrário as células TH2 produzem IL-4, IL-5, IL-10, IL-13, regulando as respostas imunitárias humorais, moderando a atividade TH1 e diminuindo a inflamação local. Os investigadores determinaram que a EM é uma doença auto-imune mediada por células resultante da produção aumentada e da ativação das células TH1 que atacam múltiplos antígenos específicos na bainha de mielina, particularmente a proteína básica da mielina (MBP). | |
Caracteristicas dos subtipos de células CD4 | As interacções entre dois subgrupos distintos de