Enfermagem
Telma Regina Oliveira Sousa ¹
Rafaella Roque chagas ²
Diana Kelly Oliveira Alcantara ²
Gessyka Vieira Alves²
Vivian Saraiva ³
Introdução: A osteogênese imperfeita (OI) é uma doença determinada geneticamente, na qual afetada a estrutura e a função do colágeno do tipo I, que representa mais de 90% do colágeno tecidual total que formam o sistema músculo-esquelético. A alteração é determinada por mutações nos cromossomos 7 e 17. De acordo com dados da OMS, atinge 1 a cada 21.000 nascidos, no Brasil há estimativa de 12.000 portadores. A fragilidade óssea é um sinal indicativo da OI, sendo que as fraturas muitas vezes podem ser reconhecidas antes mesmo do nascimento. Os portadores de OI costumam ter dezenas e até centenas de fraturas durante a vida, sem terem, necessariamente, sofrido algum tipo de agressão, caído ou sofrido algum acidente grave para que as fraturas ocorram. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem a um paciente portador de Osteogênese Imperfeita. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo estudo de caso, realizado no Hospital Infantil Albert Sabin em setembro de 2014. Para coleta de dados utilizou-se informações existentes no prontuário do paciente e trabalhos científicos. Resultados: A.P.N.C, sexo feminino, admitida com 3 meses e 21 dias com diagnóstico de Osteogênese Imperfeita, apresentando múltiplas fraturas, desconforto torácico e dependência de O2 . Os principais diagnósticos encontrados segundo NANDA: risco de crescimento desproporciona relacionado às múltiplas fraturas; risco de integridade da pele prejudicada relacionada a infusão da medicação que é irritante a pele; risco de trauma relacionado a doença; risco de infecção devido a patologia de base. As intervenções de enfermagem são: registrar os valores dos sinais vitais; registrar aceitação da dieta; registrar eliminações fisiológicas; observar e registrar perfusão; observar o curativo. Conclusão: