Enfermagem
Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.
As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.
Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.
TRATAMENTO
O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises.
Conduta Inicial
Proteger o paciente de auto-injúrias; remover próteses dentárias se presentes; estabelecer vias aéreas livres e dar fluxo alto de Oxigênio através de máscara. Colocar o paciente em posição lateral semi-inclinado. Estabelecer acesso intravenoso. Glicose
Se uma avaliação rápida da glicose indicar hipoglicemia, administrar glicose intravenosa. Benzodiazepínicos
(Nota: pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados durante a administração para a evidência de depressão respiratória e hipotensão)
1. Dar Diazepam intravenoso. Se a convulsão continuar, repetir. O Diazepam pode ser dado IM, mas a absorção é irregular e esta via não é recomendada. A administração retal tem sido usada em crianças quando a via IV não está disponível imediatamente.
2. Lorazepam ou Clonazepam podem ser usados