enfermagem
Difteria (ou crupe) é uma doença respiratória infectocontagiosa, que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele.
-TRANSMISSÃO: A transmissão ocorre pelo contato direto com a pessoa doente ou com portadores assintomáticos da bactéria, através de gotículas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato com as lesões cutâneas.
-Agente Etiológico Bioagente: Corynebacterium diphtheriae Bactéria com forma bacilares, Gram-positivas, que produz toxina.
Período de incubação: de um a seis dias.
Hospedeiro/ reservatório Homem doente ou portador assintomático
A enfermidade é mais prevalente na infância. Em geral, se manifesta depois de resfriados e gripes nas crianças que não foram imunizadas
-SINTOMAS; Febre;
Mal - estar;
Dor de garganta;
-Sinais:
Placas pseudomembranosas;
Corrimento nasal;
Manchas avermelhadas na pele;
Manifestações clinicas: Os sintomas da difteria se agravam à noite.
Respiração: a inspiração é marcada por um chiado estridente e a expiração, por tosse áspera. Miocardite (arritmia e insuficiência cardíaca), neuropatia (visão dupla), fala anasalada, dificuldade para engolir, e insuficiência renal são complicações graves que podem ocorrer em qualquer fase da doença
Tratamento
Havendo suspeita de difteria, o tratamento deve começar imediatamente, mesmo antes de os exames laboratoriais confirmarem o diagnóstico.
O paciente deve ser afastado do convívio com outras pessoas e receber o soro antitoxina diftérica (SAD) para neutralizar a toxina produzida pela Corynebacterium diphtheriae.
Antibióticos, como penicilina e eritromicina, também podem ser úteis para o controle da doença.
Em 1980, 4.646 casos de Difteria foram confirmados resultando em 518 óbitos.
Em 1990 foram confirmadas 640 casos.
Em 1999, apenas 56 casos foram notificados.
Em 2003, com 40.
Nos anos 2004 e 2005 foram notificados apenas 17 e 18 casos.
Em 2006 , somente 9 casos