Enfermagem

As alterações ocorrem em nível celular, tecidual, orgânico e nos sistemas. Cada compartimento sofre alterações naturais a seu próprio tempo como resultado de agressões intrínsecas e extrínsecas que levam a uma diminuição da reserva fisiológica, ao declínio dos sistemas de defesa e de adaptação ao meio, e deixam a pessoa mais susceptível a enfermidades.
A população idosa cresce exponencialmente e para cuidar destas pessoas duas especialidades da Medicina se dedicam a elas: a Geriatria e a Gerontologia.
Potter & Perry (2004) dizem que Geriatria é “o ramo da Medicina que lida com os aspectos fisiológicos e psicológicos do envelhecimento bem como com o diagnóstico e tratamento das doenças que afetam aos idosos”.
Gerontologia segundo Potter & Perry (2004) é “o estudo de todos os aspectos do envelhecimento e suas conseqüências”.
Neste entendimento, podemos dizer que a Gerontologia é de atuação mais ampla que a Geriatria. Assiste o idoso nos aspectos biomédico e social. E a Geriatria trata das alterações orgânicas e estruturais, faz o diagnóstico e trata das enfermidades que acometem os idosos.
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
O Sistema Nervoso Central e o Periférico sofrem alterações importantes e as respostas, sensoriais e motoras, são refletidas de forma equivalente de acordo com a extensão do dano.
Paralisia, distúrbios de comunicação, fraqueza motora, lentidão e diminuição das respostas sensoriais estão entre estas perdas.
Segundo Lueckenotte (2002), a avaliação do sistema neurológico deve ser pautada na observação do estado emocional e mental, na função dos nervos cranianos, na função motora, sensorial e reflexos do idoso.
A alteração estrutural de uma área cerebral específica modifica a resposta funcional particular à área afetada.
O cérebro sofre com a redução do fluxo sanguíneo e do consumo de oxigênio, isso pode levar ao aparecimento de vertigens e desequilíbrio quando a pessoa muda de decúbito.
O retardamento da condução do impulso nervoso leva ao atraso das