Enfermagem
Penso, logo existo – A famosa frase, dita pelo filósofo e matemático francês René Descartes no século XVII, representa a importância de uma parte muito especial do organismo humano. Devemos cada uma de nossas experiências, opiniões, memórias, sentimentos, sonhos, instintos e tudo que aprendemos ao nosso sistema nervoso e suas conexões. Não nos damos conta disso até que paramos para pensar sobre como a nossa mente funciona. Quem nunca foi surpreendido com um pensamento do tipo “caramba, como isso é possível?” Quem nunca quis saber o que faz de uma pessoa um gênio, ou como certas funções básicas do nosso corpo conseguem automaticamente se manter (ou param de trabalhar)? Pois é, a neurociência explica.
Para começar, neurociência é um campo de estudo que reúne as áreas do conhecimento que de alguma forma estão associadas ou se interessam pelo funcionamento do sistema nervoso. Entre as disciplinas que a neurociência engloba estão a biologia, a fisiologia, a física, a psicologia, a linguística e outras. A atividade cerebral é o ponto-chave e o foco dos estudos na área. Sem ela, você pode até sobreviver por um tempo, mas sua existência como ser vivo ficará inevitavelmente ameaçada. E é por isso que esse assunto é tão interessante e importante.
Temos quase cem bilhões de células nervosas, os neurônios, em nosso sistema nervoso. Usamos, sim, boa parte deles, mas a importância deste número gigantesco é bem inferior à importância do número de conexões que essas células fazem entre si. O que nos leva a desenvolver e aperfeiçoar habilidades é a fantástica capacidade que o sistema nervoso humano tem de fazer novas combinações entre seus elementos – propriedade que está em constante progresso. E como fazer para explorar ao máximo essa propriedade, melhorando sempre a aprendizagem e a memória? Os neurocientistas respondem: exercite mais e mais a cabeça!
“Assim como o músculo que atrofia se não for exercitado, precisamos usar e treinar constantemente