Enfermagem
Trata-se de uma doença degenerativa que produz atrofia progressiva e causa o declínio das atividades cerebrais, tais como raciocinar, memorizar, afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
O início dos sintomas geralmente é lento e insidioso. A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência, sendo responsável por cerca de 50% dos casos. É mais comum em indivíduos a partir dos 65 anos de idade.
A primeira doença caracterizada por demência foi descrita em 1909 pelo médico alemão Alois Alzheimer, que encontrou no cérebro de um paciente as alterações hoje conhecidas como placas senis e degeneração neurofibrilar, associadas à perda de neurônios.
O estágio inicial dura, em geral, de dois a quatro anos. A suspeita e o diagnóstico da doença normalmente se dão em função da confusão de nomes e lugares, lapsos de memória, dificuldade para tomar decisões e para lidar com o dinheiro e outras situações do cotidiano.
O segundo estágio pode durar de dois a dez anos, após a suspeita diagnóstica. Os pacientes apresentam falhas de memória mais acentuadas e maior confusão, inquietação, dificuldade para reconhecer familiares e amigos, problemas com a linguagem, com o pensamento lógico, com a percepção e alterações nos relacionamentos sociais.
O estágio final pode durar de um a três anos. Muitas vezes o paciente apresenta dificuldades até para saber quem é ele mesmo; ocorrem também defeitos na linguagem e na comunicação, oscilações de humor, apatia, irritabilidade, agitação, dificuldade de deglutição, tônus muscular aumentado, às vezes podem ocorrer convulsões.
Vale salientar que nem todos os pacientes apresentam essa sequência de estágios, e a velocidade de progressão da enfermidade é variada.
À medida que o processo demencial avança, fica mais clara a diferenciação entre as falhas do funcionamento mental de uma pessoa portadora de demência e os sinais naturais de envelhecimento. Por exemplo: é muito comum que as pessoas,