ENFERMAGEM NA UNIDADE CORONÁRIA
A maioria dos pacientes que sofrem um enfarte agudo do miocárdio procura assistência médica devido à dor no peito. A dor geralmente possui uma característica peculiar; ocorre repentinamente e é de intensa e excruciante qualidade. É mais intensa do que a dor anginosa ou do que a dor da síndrome intermediaria, e o paciente de um modo geral se refere a ela como uma sensação que nunca experimentou igual. Caracteristicamente, dor se concentra diretamente abaixo do esterno, mas se irradia com frequência para os braços e pescoço. Ao contrario da anina, a dor pode ou não ocorrer durante a atividade física; de fato, frequentemente começa durante o sono. A sua Ocorrência após uma refeição explica porque muito pacientes interpretam a dor como se fosse uma indigestão. A dor precordial é continua e não se alivia com mudança de posição corporal, apneia forçada, ou por remédios caseiros (p. ex. , bicarbonato) que o paciente costuma fazer uso. Os nitritos raramente alteram a duração da dor ou diminuem sua intensidade. Acompanhando este álgico geralmente encontramos o paciente encharcado de suor apresentando náuseas e/ou vômitos. Medo e Apreensão são achados comuns, a maioria dos pacientes pressente que aconteceu uma catástrofe. Em poucos minutos muitos pacientes apresentam dispneia e fraqueza geral acentuada. Este quadro dramático de dor subesternal, sudorese abundante, náusea e vômitos, acompanhados de dispneia e fraqueza generalizada, podem ser considerados como típico de um enfarte agudo do miocárdio.
Entretanto, nem todos os pacientes apresentam esta história tão típica. Algumas vezes a dor não se localiza no precórdio e sim no pescoço,