Enfermagem na IAM

1.INTRODUÇÃO O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é um agravo de grande prevalência na atualidade, sendo um foco de necrose decorrente da inadequada perfusão tissular, acompanhada de conseqüente hipóxia, acúmulo de metabólicos deletérios, bem mais como sinais e sintomas indicativos de morte celular. (NOBRE, 2005). No período de 1995 a 2003 houve um aumento de 47,5 % no número de internações por IAM, no Brasil (de 35.079 para 51.087). Neste mesmo período observou-se a redução da mortalidade por IAM em hospitais do país equivalente a 1%.(AVEZUM, et., al. 2005). Pacientes hospitalizados por IAM no ano de 2010 na cidade de Salvador, Bahia foram estudados os fatores de risco para o IAM, suas complicações e causas de morte, ocorreram 619 casos, destes 385 foram hospitalizados. (LESSA, 2012). A principal causa do IAM é a aterosclerose das coronárias que pode ser desencadeada por esforço físico, situação de estresse, fadiga, mas também no repouso. A principal complicação é a alteração do ritmo cardíaco. Alguns dos sinais e sintomas podem ser caracterizados por dor torácica de forte intensidade (30 minutos a várias horas) que localiza atrás do esterno e irradia-se por membro superior, ombro, pescoço, mandíbula, etc. geralmente repouso não alivia a dor. (BRAUNWALD, 2006). Inicialmente, o tratamento visa a diminuir a lesão no miocárdio e evitar complicações fatais, o que requer a administração de medicamentos para a bomba cardíaca trabalhar de modo mais econômico e para ajudar a restaurar a circulação sangüínea local. Dependendo do tipo de infarto e da gravidade da obstrução, a desobstrução das artérias muitas vezes requer um procedimento mais invasivo, como a angioplastia e/ou a cirurgia de revascularização do miocárdio. (AVEZUM et., al., 2004).
Na grande maioria dos casos, o enfermeiro se responsabiliza pelos primeiros atendimentos prestados aos usuários portadores de IAM, desta forma, tal profissional precisa conhecer as necessidades de saúde oriundas deste sujeito.