Enfermagem Moderna
HENRIQUETA, Maria Luce Kruse, Enfermagem moderna: a origem do cuidado, Revista Brasileira de enfermagem, Rio Grande Do Sul, 2006; 59(esp): 403-10.
A enfermagem moderna destaca se como uma prática de cuidados que se profissionaliza e constrói um saber próprio que pretende assegurar independência profissional.
Para seguir o desejo de Ethel Parsons, enfermeira norte-americana que chefiou a missão que implantou a enfermagem moderna no Brasil. A história inicia com algo conhecido como “os primórdios da enfermagem”, onde tivesse condições de possibilitar o surgimento do regime de práticas da enfermagem, programas de condutas que têm efeitos de prescrições sobre o que deve ser feito e efeitos de verdade sobre o que se deve saber.
Originalmente, os Estudos Culturais foram uma invenção britânica. Hoje se transformaram num fenômeno internacional. Isso não quer dizer que esse movimento represente o transporte de um corpo de conhecimentos com o qual seja possível operar, da mesma maneira, em todos os lugares. Ao contrário, compõem um conjunto de formações instáveis e descentradas que não pretendem ser uma disciplina acadêmica no sentido tradicional, com contornos nitidamente delineados, mas têm se caracterizado por um conjunto de abordagens, problematizações e reflexões situadas na confluência de vários campos, buscando inspiração em diferentes teorias, rompendo certas lógicas cristalizadas e concepções consagradas.
O texto pretende colocar em foco a enfermagem moderna, que nasce como uma prática coadjuvante da prática médica e que, como tal, se constrói dentro da instituição hospitalar e a partir do saber médico constituído na modernidade. Abordando a influência anglo-americana, que marcou o início da enfermagem no Brasil, e destacando a preocupação das enfermeiras na construção de um saber próprio, onde asseguraria uma independência profissional. No início do século XX, tanto no Brasil como no restante da América Latina,