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Brasil
O silício pode ser classificado, em uma escala crescente de pureza, nos graus metalúrgico, solar e eletrônico. Para se atingir o grau de pureza de 99,9999%, também chamado de “seis noves de pureza”, requerido na produção de painéis fotovoltaicos, o silício grau metalúrgico precisa passar por um processo de beneficiamento, já que sua pureza normalmente não passa de 99,5%.
Tradicionalmente, essa matéria-prima é obtida a partir da sucata na produção de silício de grau eletrônico (SiGE), que é aplicado na fabricação chips. O processo de obtenção do SiGE atinge o maior nível de pureza entre os diferentes tipos de silício, algo como
99,9999999%.
Atualmente não existe a purificação de silício até o grau solar no
Brasil em nível comercial. Algumas empresas e grupos acadêmicos vêm desenvolvendo, em nível laboratorial, o processo de purificação através da rota térmica, ou metalúrgica, que envolve menor consumo de insumos energéticos, com resultados positivos sobre o custo final. Contudo, o trabalho ainda se encontra no nível laboratorial, sem ter passado pela experiência de produção em escala comercial, e encara alguns desafios técnicos, como o controle de impurezas.
O Brasil figura como um dos líderes mundiais na produção de silício de grau metalúrgico, ficando atrás apenas da China, quando considerados os países individualmente. A empresa brasileira
RIMA Industrial aparece entre as principais produtoras do mundo. A agregação de valor na etapa é da ordem de 100 vezes: enquanto o quartzo metalúrgico é comercializado a 0,03 US$/kg, o silício de grau metalúrgico é cotado a 3 US$/kg. Por sua vez, o silício de grau solar é vendido mundialmente pela média de 30 US$/kg, uma agregação de valor da ordem de 1.000 vezes em relação ao quartzo e 10 vezes em relação ao silício de grau metalúrgico.
Produção
Nacional
Silício