Energia
CAPITULO II – DEMANDA DE ENERGIA – pag. 27
Neste capítulo, é apresentada a síntese do procedimento metodológico utilizado na projeção da demanda de energia. O processo de previsão da demanda de energia e suas etapas.
TABELA: Representação esquemática do processo de projeção da demanda de energia do PDE 2020.
A metodologia utilizada permite obter a demanda setorial de energia por fonte energética, em âmbito nacional. Energéticos como a eletricidade, o gás natural e alguns derivados de petróleo, como o óleo combustível e o óleo diesel, requerem nível mais detalhado quanto à localização das respectivas demandas, por conta de implicações na logística de suprimento associada. Nesses casos, procede-se à regionalização das projeções, de modo a subsidiar tais análises específicas.
A projeção consolidada do consumo final energético para o horizonte de 2020 é apresentada na Tabela 14. Considerando o cenário econômico adotado como referência, essa projeção resulta em uma elasticidade-renda de 1,05 (média para o horizonte decenal), que segue trajetória descendente. Já a intensidade energética sobe durante os primeiros cinco anos, alcançando o nível de 0,072 tep/10³ R$ [2008], em 2015, e reverte esta tendência até o final do horizonte em estudo, quando atinge o valor de 0,071 tep/10³ R$ [2008], em 2020.
Projeção Consolidada do Consumo Final por Fonte
TABELA: A Tabela 15 apresenta as projeções do consumo final energético brasileiro desagregado por fonte. Destacasse a expansão do consumo de biocombustíveis líquidos (etanol e biodiesel), cuja participação se eleva de 6,1% em 2010 para 9,9% em 2020. Aliás, os biocombustíveis como um todo, isto é, incluindo, além dos líquidos, o bagaço de cana, a lixívia, a lenha e o carvão vegetal, entre outros, aumentam sua participação no horizonte decenal, passando de 32,5% para 35,0%. Devido ao crescimento da siderurgia, o carvão mineral (incluindo coque) aumenta sua participação no período de 4,4% para