Energia nuclear
Energia nuclear é um grande vilão da história, tanto para uso pacífico quanto obviamente para construção de bombas atômicas. Ativistas pacifistas a condenam fervorosamente. E com razão. Aliás, se mensurarmos os estragos que a humanidade já sofreu por causa deste “filho” de Einstein – desde os ataques de Hiroshima e Nagazaki, até o acidente de Chernobyl - há motivos de sobra.
O que não se conta, entretanto, é que energia nuclear é uma alternativa viável sob muitos pontos de vista, dentre aspectos técnicos, econômicos e – pasme se quiser - ambientais. E há situações em que é extremamente complicado consumir energia de uma outra matriz que não seja ela. Países da Europa como a França, por exemplo, são vitalmente dependentes da energia nuclear.
Já começa que, ao contrário do que se prega, a energia atômica é bastante limpa. Não que se diga que o subproduto radioativo de usinas deste tipo não seja extremamente danoso para o ambiente se for expurgado nele. Mas sim porque a quantidade deste dejeto é pequena o suficiente para ser muito bem controlada e condicionada, para que tome destinos apropriados.
Há uma outra maneira não menos relevante de justificar o uso de energia atômica. Basta considerar que a quantidade de energia que se consegue explorar da matéria prima nuclear, é algo tão assustadoramente grande, que torna irrisório qualquer combustível sólido, líquido ou gasoso, ou ainda outro meio de extração oriundo de potencial gravitacional, como hidroelétricas, eólicas ou marés. Em suma, a quantidade de energia atômica existente em um mísero quilograma de matéria-prima nuclear, faz virar fichinha toda a energia proveniente de um quilograma de insumo de qualquer uma destas outras fontes.
Com a licença que um não-físico tenha pra falar, existem dois tipos de produção de energia nuclear, que são a fissão e a fusão. Dois métodos opostos, diga-se. Fissão é a quebra do núcleo de um átomo, e fusão é a união de núcleos de dois átomos em um só.