Energia Geotermica
O magma resulta das tremendas pressões abaixo da superfície e do calor gerado pela decomposição de substâncias radioativas, como o urânio e o tório. Encontrando fissuras na crosta terrestre, o magma explode em erupções vulcânicas, ou os gases liberados com o seu resfriamento aquecem águas subterrâneas que afloram na forma de gêiseres ou minas de água quente.
Em alguns países, como as Filipinas e Nova Zelândia, a presença de gêiseres (nascentes termais que entram em erupção periodicamente, lançando assim uma coluna de água quente e vapor no ar) e a formação geográfica favorável faz com que a energia geotérmica represente 10% do total da matriz energética desses países e 30% no caso da Islândia. As usinas geotérmicas funcionam de um modo semelhante às demais, com superaquecimento da água, provocando um vapor em alta pressão capaz de movimentar as turbinas ligadas aos geradores de eletricidade. Só que ao invés de utilizar combustíveis fósseis ou nucleares, essas usinas utilizam o calor vindo da terra. No Brasil, a energia geotérmica é utilizada apenas na forma de água aquecida, como no caso dos parques termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG). Como o terreno brasileiro é bastante antigo, não possui formações que tornam possíveis as rochas derretidas ou magma estarem mais próximas à superfície. Sendo necessário mais trabalho, estrutura e gastos para atingir um nível considerado suficiente para a produção. Porém, o Brasil possui as duas maiores reservas de água doce subterrânea do mundo: Aquífero do Guarani e Aquífero Alter do Chão. A temperatura dessas águas são classificadas como fontes geotérmicas de