Energia Eolica
Considerada uma das mais eficientes e limpas, dentre as renováveis, a energia eólica desponta como uma grande solução para os problemas de falta de energia.
Enquanto os especialistas fazem coro ao dizer que há capacidade e potencial, começamos a construir conhecimento, mas falta mais investimento também da iniciativa privada, que deve aceitar o risco de entrar nesse negócio enquanto engatinha. É preciso maior confiança dos investidores do setor e depende de uma atuação mais constante e firme do governo no sentido de dar esse apoio e desenvolver a corrente de conhecimento e assim ampliar a segurança do investido.
O potencial eólico instalado no Brasil é atualmente de 247,5 MW (MegaWatts), ou seja, 0,25% dos 99,7 GW gerados no país. Tendo em vista que o potencial eólico brasileiro é de 143,5 GW (GigaWatts), segundo um estudo do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) feito em 2005, seria viável a complementaridade entre a geração hidrelétrica e a geração eólica, pois no Brasil, os períodos de menor capacidade dos reservatórios das hidrelétricas, coincidem exatamente com os períodos de maiores ventos e portanto de maior geração de energia nas Usinas Eólicas, analisando também que segundo o Ministério de Minas e Energia, a cada 100 MW médios produzidos por parques eólicos no Brasil, economizam-se 40m³/s de água na cascata do Rio São Francisco. Essa complementaridade já comprovada entre as fontes eólicas em nosso país potencializa uma maior confiabilidade, economia e estabilidade do Sistema Elétrico Brasileiro têm complementaridade entre ventos e hídricos (nos tempos de seca temos mais ventos no nordeste) e pode-se complementar o déficit de hidrelétricas com eólica.
A expansão planejada da energia eólica na matriz elétrica brasileira em cerca de cinco vezes até 2016 criará desafios para o setor no país, avaliou nesta quarta-feira (3) a agência de classificação de riscos Moody's.
A energia eólica no Brasil tem sido