Energia das ondas ou das marés
As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o tamanho das ondas varia com a velocidade do vento, da sua duração e da sua distância da água da qual o vento faz força. O movimento da água que resulta da força do vento transporta energia cinética que pode ser aproveitada por dispositivos próprios para a captação dessa energia, chamada energia das ondas.
Além da energia gerada pelo movimento da água que gera ondas e das quais resulta energia cinética, existe também a energia das marés que resulta da deslocação da água do mar, ou seja, com as variações de marés e ainda existe a energia térmica dos oceanos que apesar de ser menos falada não deixa de ser importante. Transformação da energia
Sendo uma área tecnológica em desenvolvimento e investigação, existem uma diversidade de sistemas atualmente a serem testados, como exemplo temos a tecnologia Pelamis (fig.1) nome latino que designa as serpentes marítimas, desenhados por uma empresa escocesa que é líder mundial neste novo tipo de energia renovável, são compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles do tamanho de um pequeno comboio regional, conectados entre si, e que apontam na direção das ondas, assemelha se uma cobra articulada que balança à medida que as ondas percorrem o seu comprimento. Esse movimento nas articulações permite acionar geradores de eletricidade e a energia é depois recolhida por um cabo submarino e encaminhada para terra.
Temos no Brasil Funcionando de forma experimental desde novembro de 2012, a Usina de Pecém (CE) (fig.2), a primeira da América Latina movida pela força das ondas do mar, conta com uma tecnologia brasileira inovadora. A transformação da energia das ondas em energia elétrica é feita por flutuadores na base de braços mecânicos, instalados no quebra-mar do Porto de Pecém. O movimento das ondas faz com que os braços mecânicos se mexam, de modo a injetar água nas câmaras hiperbáricas, que liberam jatos d’água com