Energia cinética
Energia cinética é energia em movimento. Os objetos que estão em movimento, como numa montanha-russa, têm energia cinética (EC). Um carro não estraga muito quando se choca contra uma parede a 8 km/h. Mas se atingir a parede a 64 km/h, o resultado pode ser perda total.
A energia cinética é similar à energia potencial. Quanto mais pesado o objeto e mais rápido ele se mover, mais energia cinética terá. A fórmula para a energia cinética é:
EC = 1/2*m*v2, onde m é massa e v é velocidade
Um dado interessante sobre a energia cinética é que ela aumenta com a velocidade ao quadrado. Isto significa que se um carro estiver se movimentando duas vezes mais rápido, ele tem quatro vezes mais energia cinética. Você deve ter observado seu carro acelera mais rapidamente de 0 km/h à e 32 km/h do que entre 64 km/h e 96 km/h. Vamos comparar quanta energia cinética é necessária para cada um destes intervalos de velocidade. Inicialmente, poderíamos dizer que em cada caso o carro aumentou a velocidade em 32 km/h, então, a energia necessária é a mesma. Porém, não é bem assim.
Podemos calcular a energia cinética necessária para ir de 0 Km para 32 km/h, calculando a EC em 32 km/h e depois, subtraindo a EC em 0 km/h desse número obtido. Nesse caso, seria 1/2*m*322 - 1/2*m*02. Como a segunda parte da equação é 0, EC = 1/2*m*322, ou 512 m (não esqueça que m é a massa). Para o carro ir de 64 km/h para 96 km/h, a EC = 1/2*m*962 - 1/2*m*642; portanto, a EC = 4.608 m - 2.048 m, ou 2.560 m. Comparando os dois resultados, podemos ver que é necessária uma EC de 2.560 m para ir de 64 km/h para 96 km/h, enquanto que são necessários 512 m para ir de 0 km/h a 32 km/h.
Há uma série de outros fatores envolvidos para determinar a aceleração de um carro, tais como o arrasto aerodinâmico, que também aumenta com a velocidade ao quadrado. A caixa de câmbio determina quanto da potência do motor está disponível para uma velocidade em particular e a tração é, algumas vezes, um fator