Endência liberal renovada não-diretiva
"A única coisa que se aprende e realmente faz diferença no comportamento da pessoa que aprende é a descoberta de si mesma". Carl Rogers
Nesta tendência a preocupação da escola é com as questões psicológicas do aluno, as atitudes, esquecendo um pouco as pedagógicas e sociais. Clima favorável à mudança do indivíduo. Boa educação, boa terapia (Rogers)
O ensino tem como finalidade criar mecanismos para que o aluno procure chegar ao conhecimento por si próprio.
O professor exerce o papel de “facilitador” aceitando a pessoa do aluno, está confiável, receptivo e convicto na capacidade do auto-desenvolvimento do educando.
O seu trabalho é proporcionar ao estudante a organização, através de técnicas de sensibilização para que os sentimentos de cada um sejam explicitados, sem obrigação. O professor torna-se um especialista em relações humanas,ao garantir um clima de relacionamento pessoal e autêntico.
Snyders, citado por Carvalho, R.M.B (1984), ao analisar a escola nova, diz que é “perigoso”, pois as qualidades e os problemas são colocados contra os objetivos da educação o que se refere a formação plena do indivíduo, com liberdade, autonomia, originalidade, capacidade crítica e de intervenção na realidade.
“Aquilo que existe de muito importante na pedagogia não diretiva é o desejo da felicidade do aluno, (...). Mas o que nessa pedagogia me parece perigoso é o risco de conformismo, porque o desejo dos alunos não vai, por si próprio, além dos seus limites de classe social, bem como um risco de cepticismo, por não se ousar, não se poder ousar, fazer com eles um trabalho de aprofundamento e desmascaramento das ideologias. O meu sonho consistiria em unir os valores positivos da pedagogia não-diretiva a um processo que jogaria também com os conteúdos do ensino e com as idéias de que os alunos devem se apropriar”. (SNYDERS).
Em se tratando da avaliação, a busca da auto-realização pessoal motiva a própria auto-realização e assim o