endometrite
O princípio geral do tratamento de endometrite é reduzir a carga de bactérias patogênicas, melhorar as defesas do útero e os mecanismos de reparo e, assim, deter e reverter as alterações inflamatórias que prejudicam a fertilidade, ou seja, os tratamentos se baseiam na remoção de material necrótico, administração de antimicrobianos e a indução do estro.
Em função das considerações éticas, em vários estudos nos quais são avaliados tratamentos de endometrite, o número de animais utilizado é pequeno e faltam controles negativos, prejudicando a avaliação do efeito do tratamento na cura da endometrite. Ainda ressaltam que as pesquisas têm utilizado comparações entre diagnósticos antes e após tratamento e que o impacto na reprodução, como taxa de prenhez ou concepção não foram investigadas, o que torna impossível identificar os reais efeitos dos tratamentos.
O tratamento de endometrite é considerado controverso entre os veterinários, particularmente no que se refere à terapia e se o tratamento em si realmente é necessário . Também ainda não está esclarecido se os casos de endometrite subclínica devem ser tratados. No entanto, a antibioticoterapia continua sendo amplamente utilizada na profilaxia e no combate as infecções uterinas, seja por meio de infusões intra-uterina, seja pela administração parenteral, ou pela associação dos tratamentos local e sistêmico .Todavia, a escolha da substância a ser utilizada na terapia IU deve ser criteriosamente avaliada, pois algumas substâncias promovem irritação com consequente descamação do endométrio, por exemplo a solução de Lugol e a oxitetraciclina são relatadas como irritantes, podendo causar necrose de coagulação no endométrio.
A infusão de antimicrobianos no útero visa atingir altas concentrações no local da infecção. Em contraste à administração sistêmica, a administração IU alcança maior concentração do antibiótico no endométrio, mas pouca penetração nas camadas mais profundas do útero, ou