Endometrite eqüina. fungos e bactérias
EQUINE ENDOMETRITIS. FUNGI AND BACTERIA Amaral, M.G.1, C.A. Pimentel2, M. Meireles2, S.M. Fiala1, R. Schramm2, E.G. Xavier2 e M. Mendonça2
Departamento de Morfologia. Instituto de Biologia. Universidade Federal de Pelotas. Avenida Duque de Caxias nº 250. Fragata. Pelotas, RS. Brasil. CEP: 96030-002. E-mail: amaral@ufpel.tche.br 2 Faculdade de Medicina Veterinária. Universidade Federal de Pelotas. Campus Capão do Leão s/nº. Pelotas, RS. Brasil. CEP: 96.010-900.
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PALAVRAS CHAVE ADICIONAIS
Éguas. Infertilidade.
ADDITIONAL KEYWORDS
Mare. Infertility.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar a ocorrência de fungos e bactérias no endométrio de éguas e sua associação com alterações inflamatórias. As amostras foram coletadas de duas populações: frigorífico, representado por éguas cujo histórico de infertilidade era desconhecido (N= 481) e campo, representado por éguas que permaneceram vazias após uma estação reprodutiva (N= 103). A coleta do material para cultura micológica e bacteriológica das amostras do matadouro era realizada através de uma incisão com bisturi, na serosa uterina flambada por onde eram introduzidos dois swabs: um para cultura bacteriológica e outro para cultura micológica. A coleta do material de éguas subférteis (campo) era realizada pela introdução do swab protegido com a mão enluvada, no útero através da cérvix. Para exame histológico em ambos grupos, era coletado um fragmento do endométrio, o qual era fixado em solução de Bouin durante 24 h, para ser processado e corado pelas técnicas de hematoxilina-eosina (H.E.), ácido periódico de Schiff (PAS) e Gomori-prata. Os swabs eram semeados em placas de agar sangue, Mac Conkey e agar Sabouraud para pesquisa microbiológica. Os dados foram submetidos à análise descritiva de freqüência, tabulação cruzada e χ 2. As culturas para fungos, bactérias e as alterações inflamatórias foram agrupados em duas categorias: positivas ou negativas. Os gêneros