endo
A polpa e dentina mantêm entre si uma relação fisiológica e patológica nos processos inflamatórios, a reação aos estímulos provoca alterações na anatomia interna em decorrência da resposta à irritação. Assim, frente a determinantes como idade e irritantes, podem ocorrer alterações na morfologia, principalmente pelo fato de a polpa estar contida em uma cavidade que apresenta paredes inextensíveis.
No exercício da terapia endodôntica, quatro aspectos da anatomia dentária e da cavidade pulpar devem ser observados: a direção das raízes e dos canais radiculares, as cavidades pulpares, a topografia dos canais radiculares e as variantes topográficas dos ápices radiculares.
As variações anatômicas encontradas podem ser resumidas em: dens invaginatus, fusão, geminação, microdontia, macrodontia, taurodontia, dilaceração e canal em forma de C.
Do ponto de vista clínico, devemos observar como fatores determinantes de tais modificações anatômicas, a idade, os agentes irritantes, a presença de calcificações e as reabsorções dentárias. Ocasionalmente os dentes apresentam variações anatômicas não muito comuns, que se tornam significantes ao tratamento endodõntico. Com relação à idade, os agentes irritantes, a presença de calcificações e as reabsorções dentárias. Ocasionalmente os dentes apresentam variações anatômicas não muito comuns, que se tornam significantes ao tratamento endodôntico. Com relação à idade, a formação de dentina ocorre predominantemente em determinadas áreas do dente. Como exemplo, nos molares, a maior formação de dentina se localiza no teto e assoalho da câmara pulpar, ocasionando mudanças na morfologia interna e dificultando encontrar a cavidade pulpar com o risco de lesar o soalho e até mesmo perfurá-lo.
No que diz respeito aos agentes irritantes, qualquer agente que atue sobre o elemento dental irá estimular a formação de dentina. Assim, o exame radiográfico deve ser analisado cuidadosamente para