Enchentes

Baseado no que lemos, vimos, e no que vivenciamos todos os anos, principalmente no verão, concluímos que as enchentes e as catástrofes só tendem a aumentar, e junto com estas, as declarações irrelevantes e ilusórias dos governantes. Ao lembrarmos a catástrofe na região serrana há três anos, e analisarmos com o verão passado, conclui-se que nada mudou, que a tendência é que as enchentes se expandam, atingindo a lugares onde antes não sofria inundações. Em dezembro do ano passado presenciei uma enchente, aliás, quem não presenciou, pois no dia 10 de Dezembro de 2013, o Rio de Janeiro inteiro estava debaixo d’água. Através das redes sociais eram divulgadas e compartilhadas imagens de enchentes de todos os cantos, principalmente na Baixada e na Zona Norte.
Na noite anterior, decidi dormi na casa da minha namorada, já que a chuva estava muito forte e estava ficando tarde. Ao acordar de manhã pra trabalhar acordo de manhã e me deparo com esta cena: Minha namorada mora em Irajá, uma rua ao lado de um rio chamado “Rio Cachorros”, que beira a Avenida Brasil. Já havia presenciado enchentes na Av.Brasil, mas não ao ponto de inundar todas as ruas que beiram esta. Ilhado, liguei para casa, e minha mãe me diz para nem tentar sair, pois na Avenida Vicente de Carvalho, avenida paralela a minha rua, também não havia condições de passar. Resolvi ligar para meu trabalho e avisar de que não havia condições de ir, e meu chefe me responde que ninguém havia conseguido chegar ate lá, já que a Avenida Dom Hélder Câmara, onde se situa meu antigo emprego, também estava intransitável.
Neste dia, através das redes sociais, e conversando com conhecidos, vi fotos, soube por terceiros, de enchentes em lugares que nunca haviam inundado antes. Alguns conhecidos perderam bens, tiveram de começar do zero, limpar toda a sujeira que ficou após a água escoar. Via-se uma quantidade absurda de lixo boiando no meio das enchentes, porém, não adianta somente haver uma conscientização da