Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica
VANESSA PEREIRA
TATIANE SILVEIRA
ELIZIANE CORREA
KARINA HELENA
FLAVIA LIMA
ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA
Trabalho exigido para a disciplina de Patologia do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Franca.
Profº Ms. Julio Cesar
FRANCA
2015
Introdução:
A respiração é vital na vida dos seres humanos (1), sendo o oxigênio uma molécula essencial para a manutenção do metabolismo e energia celular (2).
O oxigênio chega aos pulmões através da respiração sendo levado para toda parte do corpo, pela corrente sanguínea, através da hemoglobina presente nas hemácias, oxigenando todas as células do corpo (2).
Durante a vida fetal, o sangue é oxigenado na placenta, sendo que os pulmões não fazem trocas gasosas, os quais são preenchidos com um líquido proveniente do plasma, com baixo teor de oxigênio. Ao nascimento com as primeiras respirações, os pulmões se expandem, os alvéolos se enchem de oxigênio, o líquido que ali estava é absorvido pelos vasos linfáticos e começa a circulação tipo adulto logo após o nascimento. Essas alterações ocorrem de maneira fisiológica, “natural”, porém, alguns fetos não conseguem se adaptar a essa transição de fase fetal para neonatal, sendo submetido à hipoxemia (3).
A falta de oxigênio é definida como hipóxia, comprometendo a perfusão tecidual e o metabolismo celular, gerando disfunções de múltiplos órgãos e graves lesões cerebrais (4).
A hipoxemia neonatal é causa importante de morte em recém-nascidos (RN), podendo ocorrer intra-útero, por causas maternas e fetais, durante o trabalho de parto e pós-natal, tendo como agravante a Encefalopatia Hipóxico- Isquêmica (EHI) (4).
A intervenção e diagnóstico precoces da EHI são fundamentais para diminuir o impacto das sequelas e otimizar o prognóstico, minimizando as sequelas neurológicas (5).
O objetivo deste trabalho é mostrar evidências científicas recentes sobre a encefalopatia hipóxico-isquêmica em pacientes neonatais e as causas relevantes para