Anoxia perinatal

Anoxia perinatal

(asfixia fetal)

A anoxia perinatal ocorre devido a falta de oxigênio e a má perfusão de vários órgãos e é responsável por alterações anatômicas, neurológicas, de conduta e de aprendizagem na criança. Os fatores predisponentes são muitos e incluem condições maternas, do parto e fetal. Representa o maior problema e o de maior ocorrência vivido pelo neonatologista dentro dos berçários. Os autores avaliaram 4.672 recém-nascidos em 28 meses de estudo, chegando a um índice de 8,5 por cento de recém-nascidos com anoxia grave e 10,7 por cento com anoxia moderada. Observaram que os recém nascidos de parto normal, com peso acima de 2.500g, a termo, e filhos de mães com idade variando de 36 a 45 anos, são os que correm o menor risco de sofrerem anoxia perinatal.
Uma vez que continua se situando entre as causas mais freqüentes de óbito neonatal no mundo, e nos sobreviventes deixa seqüelas que podem ser graves, requerendo ações preventivas em seus diversos níveis. O presente volume trata da conseqüência da anóxia perinatal sobre o sistema nervoso; a encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), que será tratada em tópicos de interesse clínico. Inicia focalizando a questão da mortalidade por anóxia neonatal e, em seguida, apresenta em recorte dados de estudos desenvolvidos, que elucidaram questões como a caracterização das manifestações clínicas da asfixia sobre o sistema nervoso central do recém-nascido de termo, a relação entre asfixia verificada ao nascimento e seqüelas neurológicas, a hipotonia durante o desenvolvimento, como diagnóstico diferencial, a incidência da EHI no HCRP e o diagnóstico etiológico da paralisia cerebral, com enfoque na prevenção primária das deficiências.
• Fatores prévios predominantes que contribuam a anoxia fetal, alguns deles acontecem com mais freqüência. Entre as doenças fetais destacam-se infecção intra-uterina, imaturidade pulmonar, taquicardia ou ritmo fetal irregular. Já entre os fatores maternos temos hemorragia,