Encarte FarmAcia ComunitAria
Atividades do
Farmacêutico
na Farmácia
Comunitária
Comunitária
Manual III
Brasília – agosto de 2009
2
FARMÁCIA
Comunitária
1 APRESENTAÇÃO Dentre as atividades farmacêuticas vol‑ tadas ao paciente, a dispensação é a de maior relevância, uma vez que sua finalidade não é somente garantir o acesso ao medicamento, como também o acesso às informações que possibilitem melhorar seu processo de uso, a adesão à farmacoterapia e, ainda, proteger o paciente de possíveis resultados negativos em decorrência de Problemas Relacionados a
Medicamentos (PRMs). Diante do exposto, a Comissão de Far‑ mácia Comunitária (Comfar) do Conselho
Federal de Farmácia escolheu a dispensa‑ ção de medicamentos como tema do pre‑ sente manual.
2 INTRODUÇÃO Existem diversas ações inovadoras acon‑ tecendo, em todo o Brasil, dentro das farmá‑ cias comunitárias e que estão provocando uma verdadeira revolução na área farmacêu‑ tica, demonstrando que realizar uma dispen‑ sação farmacêutica qualificada não é utopia ou mero academicismo sem valor prático. Muitas farmácias comunitárias percebe‑ ram que precisavam ser diferentes, e resolve‑ ram adotar a atuação clínica do profissional como diferencial competitivo no enfrenta‑ mento da concorrência de grandes redes do varejo farmacêutico. Os farmacêuticos brasileiros estão dian‑ te do desafio de agregar conhecimento à sua atividade, como forma de se estabelecer, no mercado, seja como empregado, seja como proprietário de sua farmácia. Neste sentido, o farmacêutico, professor e autor de diversos
livros acerca da profissão farmacêutica, Ar‑ naldo Zubioli, afirma que “o limite de atua‑ ção do farmacêutico é o seu conhecimento”. Diversas entidades representativas da profissão, dentre elas o Conselho Federal de
Farmácia (CFF), têm procurado colaborar na capacitação dos farmacêuticos comunitários brasileiros, ofertando qualificação, a exemplo do curso do Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Cebrim)/CFF, cujo prin‑
cipal