Emília ferreiro
A importância de novos princípios de legitimação no domínio da disciplina LITERARIAS desqualificada o empirismo histórico, ao mesmo tempo que visava a converter a fragilidade institucional das novas disciplinas em hegemonia intelectual (1).
(P.174)
A historia é, pois, a formular seus objetivos (recomposto a partir de uma interrogação sobre a própria natureza de política),suas freqüentações (privilegio conseguido ao diálogo travado com a ciência política e a teoria do direito) e,mais fundamente ainda,seu principio de inteligibilidade , destacado do
PARADIGMA CRITCO e redefinido por uma filosofia da consciência .(p.175)
Ao reiniciar,de fato,á descrição da totalidade social e ao modelo braudeliano,que se tornou intimidador, os historiadores tentaram pensar os funcionamentos sociais fora de uma partição rigidamente hierarquizada das praticas e das temporalidades (economias,sócias,culturais,políticas) e sem que fosse dada primazia a um conjunto particular de determinações (fossem elas técnicas,economias ou demografias). (p.176)
A historia em seus últimos desenvolvimentos mostrou que ,de vez,que é impossível qualificar os motivos, os objetivos ou as praticas culturais em termos imediatamente sociológicos e que sua contribuição e seus uso uma dada sociedade não organizaram necessariamente segundos divisões sócias prévias,identificadas a partir de estado e de fortuna.(p.177)
É preciso considerar também que a leitura é sempre uma prática encarnada em gestos,espaços,hábitos.Uma historia das maneiras de ler deve identificar as disposições especifica que distinguem as comunidades de leitores e as tradições de leitura(p.178)