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Os objetivos dos irmãos McDonald, ao renovarem totalmente a empresa, foram: redução nos preços, aumento na velocidade do preparo e do servir, e a elevação do volume de vendas. Para tanto, implantaram uma planificação na cozinha, compartimentando o processo de produção que passou a ser executada por uma equipe reduzida de mão-de-obra, mal assalariada, e sem grande qualificação profissional.
Desta forma, foi trazida para esta cozinha a divisão taylorista do trabalho, ou, mais exatamente, de Henry Ford: uma única tarefa para um só funcionário. Nesse sentido, foi introduzido no preparo das refeições o sistema de produção em cadeia. É importante acentuar que tal funcionalidade do processo de produção taylorista foi magistralmente criticada por Charles Chaplin, no antológico filme “Os Tempos Modernos”.
O Sistema Fast Food constitui a utilização do taylorismo, isto é, da aplicação, divisão e racionalização do trabalho em cadeia, que permitiu servir uma refeição completa em 15 segundos, velocidade esta que vem de encontro aos interesses daqueles que se identificam com as novas cadências trazidas pela modernidade. Para eles, o comer se equivale a uma simples alimentação e não a uma comida.
A alimentação industrializada constituiu o cerne do processamento dos alimentos, constituindo um sistema de produção em série, onde se sobressaem o hambúrger e a batata frita. Segundo REICHEMBACH, “o gosto da batata frita de um fast food é determinado em grande medida pelo óleo utilizado. Durante décadas, a McDonald fritou sua batata numa mistura composta por 7% de óleo de semente de algodão e 93% de sebo de boi. Era essa mistura que dava às batatas fritas um sabor único e um teor de gordura animal