Empresas
[Mariana Galvão Lyra]As pessoas, as empresas, as ONGs, os órgãos ambientais e seus representantes nunca estiveram tão focados em temas como a sustentabilidade e a responsabilidade social. O aquecimento global, a escassez de recursos naturais (principalmente a água), a devastação da mata atlântica e da Amazônia são assuntos das mesas de reunião durante o dia, do jantar em família, e da roda de amigos no final de semana.Temas complexos, de conceitos e aplicabilidades diversos, no mais puro estilo das tendências ainda não bem delimitadas e definidas, ainda não enquadradas nos moldes disto ou daquilo, suscitando, portanto, a proliferação de oportunistas moduladores de projetos na área que muitas vezes mais atrapalham o movimento do que atuam efetivamente na sustentabilidade ou na promoção da responsabilidade que as instituições têm com seus públicos de interesse. Sim, porque responsabilidade social nada mais é do que o encargo de uma instituição com relação à sociedade. Uns dirão: "ora, mas a empresa não tem preocupação alguma com as pessoas!" Longe de querer entrar nos méritos desta discussão, para fins deste artigo vamos limitar a conversa ao seguinte foco: Independente do fato de a empresa se preocupar ou não com as pessoas, teria a esfera pública essa preocupação? E com o meio ambiente?E afinal, o que é sustentabilidade? Sustentabilidade é a capacidade das organizações em se adaptarem a olhar para seus projetos e ações a partir do prisma de um lucro ou resultado triplo, equilíbrio ideal entre o resultado financeiro, resultado social e resultado ambiental. A tentativa de alinhar esses três pontos que geralmente não convergem entre si vem sendo um dos principais desafios da gestão atual.Não existe um consenso para defender o início desta preocupação, mas como toda organização é composta por pessoas, é fato que nasceu no indivíduo. Talvez um marco para o Brasil e para o