empresas e suas diculdades
A televisão passou a existir em Pernambuco apenas dez anos depois de instalada a primeira emissora de tevê no Brasil, pioneira também na América Latina, a PRF-3 TV.
Difusora, TV Tupi de São Paulo, inaugurada no dia 18 de setembro de 1950, sob a direção do polêmico e ousado Assis Chateaubriand. Para compensar o tempo perdido, Recife ganhou, praticamente no mesmo período, duas emissoras, a TV Tupi Recife, canal 6, pertencente aos Diários Associados, hoje extinta, e a TV Jornal do Comercio, do grupo F. Pessoa de Queiroz, canal 2, que ainda está no ar e comemora, esse ano, 44 anos de existência. É sobre a história dessa última que iremos tratar nesse trabalho.
Segundo os profissionais que atuaram nas duas emissoras, no início dos anos sessenta, a TV Tupi Recife foi inaugurada de forma atropelada, dias antes da TV Jornal do Comercio, porque Assis Chateaubriand não queria que seu principal concorrente em Pernambuco, o Sistema Jornal do Comercio de Comunicações, fosse o pioneiro, no Estado, na instalação de uma emissora de televisão. Vale lembra que no final dos anos 50, início dos anos 60, Recife era apontada como uma das principais capitais brasileiras e a de maior destaque no Nordeste, quer em termos políticos, quer em termos econômicos, assim, política e empresarialmente era um mercado do qual Chateaubriand não queria abrir mão.
Além da televisão, os Diários Associados mantinham em Recife, o Diário de Pernambuco, hoje o jornal mais antigo em circulação na América Latina, com 178 anos de existência, e a Rádio Clube de Pernambuco. Os concorrentes diretos desses dois veículos eram o Jornal do Comercio e a Rádio Jornal, ambos dirigidos pelo empresário Francisco Pessoa de Queiroz, considerado um empreendedor, um homem de visão para sua época.
2013
A Crise
O Sistema Jornal do Comercio entrou em crise financeira, com reflexos nos três setores: jornal, rádio e televisão.
A ausência do empresário F. Pessoa de Queiroz, a partir da segunda