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Autômato Celular

História
Os autômatos celulares foi introduzido pela primeira vez pelo matemático John von Neumann nos anos 60.
John von Neumann trabalhava em sistemas auto-replicativos e encontrava dificuldades para explicitar o seu modelo inicial de um robô que fosse capaz de se copiar sozinho a partir de um conjunto de peças separadas, um amigo de von Neumann, Stanislaw Ulam, sugeriu-lhe que inspirasse em sus trabalhos, o que conduzia a ele conceber um modelo matemático abstracto para o seu problema. Copiador e contructor universal, foi o resultado, o primeiro autômato celular, baseado numa grelha com duas dimensões onde cada célula podia estar em um de 29 estados.

O que são
Autômatos podem ser definidos como modelos abstratos de um computador digital que possuem um mecanismo de entrada para leitura de uma fita composta por um alfabeto dividida em células onde cada célula contém um símbolo pertencente ao alfabeto [ACIÓLY et. al, 2002].
Segundo [WOLFRAM, 1983], autômatos celulares podem ser considerados como idealização discreta das equações diferencia parciais que podem ser utilizados para descrever sistemas naturais, consistindo de uma rede de células idênticas onde cada célula assume um conjunto finito de valores que evoluem em períodos discretos conforme regras determinísticas, as quais determinam o valor de cada célula de acordo com as células vizinhas. Devido a esta natureza discreta, é possível fazer uma analogia com os computadores digitais, relacionando os autômatos celulares com computadores de processamento paralelo.
[PEIXOTO e BARROS, 2004] consideram que a principal característica dos autômatos celulares seja a fácil implementação a partir de uma formulação simplificada, além do retorno visual que permite uma análise de padrões mais complexos.
De acordo com [EL YACOUBI e EL JAI, 2002] um autômato celular é um mecanismo para a modelagem de sistemas com interações locais, representado por uma matriz de células idênticas que interagem