Empresas dos sonhos
As empresas desejam escolher bem seus colaboradores, mas também querem ser objeto de desejo. O jovem planeja iniciar uma carreira e seus referenciais são os de cliente. Em sua percepção, grandes marcas vendem produtos e serviços diferenciados com coerência ética. Ele, então, transporta essa imagem positiva para a relação de trabalho: tende a achar que essa empresa é boa empregadora. Há nove anos, a Cia de Talentos, que integra o grupo DMRH, investiga o que leva os jovens a desejar trabalhar para as empresas. A pesquisa surgiu quando ela identificou grande lacuna entre o que os jovens desejam e o que as organizações buscavam e ofereciam por meio de programas para estagiários ou trainnes. O estudo A empresa dos sonhos dos jovens, então, vem contribuir para que tal descompasso seja reduzido, fornecendo subsídios para que os gestores compreendam melhor a nova geração de profissionais – a geração Y- e estabeleçam com ela uma relação mais saudável e producente. Generalizando, mas sem perder a noção de que existem particularidades, os jovens nascidos por volta de meados da década de 1980 e da seguinte compõem a chamada “geração Y” e distinguem-se dos veteranos no ambiente de trabalho, porque tendem a:
• Ser independentes, com poder sobre a própria carreira e desejar agendas flexíveis.
• Modificar as regras, adaptando o trabalho à vida e atribuindo mais valor ao conhecimento do que as posses.
• Desejar tecnologia avançada a ser hábeis em gerenciar informações que vem de diversas fontes.
• Gostar de feedback constante e querer ser ouvido. Realizado no Brasil, Argentina e México, com o apoio da NextView, empresa especializada em mapear tendências para a área