Empresa de processamento de algodão
Departamento de Tecnologia de Alimentos
Empresa Algobom
Introdução O algodoeiro é uma das principais plantas domesticadas pelo homem e uma das mais antigas, tendo registros de seu uso a mais de 4.000 anos, sendo cultivado comercialmente em mais de 65 países, em uma área anual superior a 30 milhões de hectares. Essa cultura representa mundialmente mais de 40% da vestidura da humanidade, no Brasil representa mais de 60% dos insumos têxteis, já nos Estados Unidos da América 65%, de acordo com as informações do Anuário Brasileiro do Algodão (2003). Atualmente são cultivados no mundo dois tipos diferentes de algodão: o arbóreo a o herbáceo. O algodão arbóreo é aquele que parece uma árvore mediana, de cultivo permanente. Já a espécie herbácea (Gossypium hirsutum L.r. latifolium Hutch) é um arbusto de cultivo anual, uma entre as 50 espécies já classificadas e descritas do gênero Gossypim. Das 50 espécies classificadas, 17 são endêmicas da Austrália, seis do Havaí, e uma no nordeste brasileiro. Abaixo segue a taxonomia do algodão:
Divisão: Embriophita sifanogamae
Subdivisão: Fanerogamae ou espermatophita
Filo: Angiospermae
Classe: Dicotiledoneae
Subclasse: Archichlamidae
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Tribo: Hibisceae
Gênero: Gossypium
Espécie: Gossypium hirsutum
Raça: G. hirsutum latifolium Os subprodutos do algodão podem ser classificados como primários, secundários, terciários e até em potencial. A espécie de algodoeiro G. hirsutum L.r. latifolium Hutch, mais plantada no mundo, com 33,31 milhões de hectares e que produz sementes com línter, é responsável por 90% da produção mundial de algodão em caroço ou algodão em rama, bastante usada pela humanidade. Devido a inúmeras aplicações dessa malvácea, é considerada “o boi vegetal” e, ainda, por ser totalmente aproveitada pelo homem. O algodoeiro não é somente uma planta fibrosa e oleaginosa, mas também, produtora de proteína de qualidade, podendo funcionar