Transporte aquaviario fluvial9
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Transporte Aquaviario FluvialO transporte hidroviário no Rio São Francisco, era navegado desde há muito, por uma classe de embarcações hoje praticamente extinta pelos "gaiolas". Tal via sempre foi navegável no trecho compreendido entre a cidade mineira de Pirapora e a baiana de Juazeiro ou a pernambucana de Petrolina (Juazeiro e Petrolina são cidades geminadas, separadas apenas pelo rio São Francisco), com 1371 km de extensão, mas sofreu algumas alterações no decorrer dos anos. Com a construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Três Marias, no Estado de Minas Gerais e a montante de Pirapora, as vazões do São Francisco foram regularizadas, isto é, a água acumulada no reservatório de tal barragem no período das cheias é liberada para geração de energia elétrica no período das estiagens, fazendo que não se tenha a jusante, grandes cheias nem rigorosas estiagens, principalmente estas. De Juazeiro-BA/Petrolina-PE até a cidade de Santa Maria da Boa Vista-PE, em um trecho de cerca de 150 km, as condições de navegação apesar de não serem ideais, em vista do grande número de pedrais, podem ser adaptadas com obras civis hidroviárias, tornando o trecho seguro à navegação. As partes extremas, superior e inferior da Bacia, apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Em grande parte no Vale do São Francisco, as áreas mais propícias ao aproveitamento agrícola situam-se às margens desse rio. Por esse motivo é nas proximidades do rio que se encontra a maior parcela da população do vale.
Características da Bacia do São Francisco
Área aproximada em km²: 641.000
Estados abrangidos: Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Principais rios: São Francisco, Paraopeba, Indaiá, Pará, Abaeté, das Velhas, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande.
Rios considerados: São Francisco e Grande
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