Empreendedorismo
No imenso sistema em que vivemos, sujeito a tantas transformações e complexidades, as pequenas empresas apresentam as virtudes mais invejadas pelas grandes empresas: flexibilidade e agilidade. Cada vez mais, temos mostras de que as grandes corporações tentam reduzir seus níveis, procurando dividir a empresa em unidades menores, interligadas, a fim de alcançar a agilidade, que hoje é fundamental. “As pequenas empresas terão mais chances de sucesso por serem mais ágeis que as grandes para se mover no mercado e fazer inovações”. [Pereira Jr. & Gonçalves, 1995, pág. 2 e 3]
Dentro da economia brasileira e mundial, as pequenas empresas mostram, através dos índices estatísticos, do que são capazes: no Brasil, segundo Souza[1995], absorvem cerca de 60% da mão-de-obra do Brasil e representam cerca de 98% de todas as empresas registradas. Porém, essa mesma fonte de dados revela um cenário alarmante através dos índices estatísticos: cerca de 80% de mortalidade dos pequenos negócios nos primeiros dois anos. O mercado é um grande sistema em busca de equilíbrio, e a luta pela sobrevivência significa acompanhar as transformações, e estar pronto para as dificuldades. Para isso, é preciso que o empreendedor entenda sua função dentro da empresa. Ele será o responsável pelo sucesso ou fracasso da empresa. As dificuldades são inevitáveis e elas aparecerão desde o início: falta de capital, crises, dificuldade para encontrar bons fornecedores, etc. Mas é possível diminuir o número de dificuldades, prevendo-as e antecipando-se frente a elas. Para tanto, o empreendedor deve procurar obter vantagens competitivas a partir de seus conhecimentos, experiências, habilidades e outras características pessoais, e a partir das próprias dificuldades, estando sempre um passo à frente da concorrência. As grandes transformações do mundo moderno proporcionam, por seguidas vezes, mudanças nos modelos de nossa sociedade. O processo de globalização da economia fez o conceito