Sobrevivencia 2007 SEBRAE
Este relatório tem como objetivo apresentar os resultados do último estudo realizado pelo Sebrae sobre a taxa de sobrevivência das empresas com até 2 anos de atividade, no Brasil. O trabalho foi realizado pela segunda vez, a partir do processamento e da análise das bases de dados mais recentes disponibilizadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF).
A mensuração em termos de criação de empresas e de taxa de sobrevivência das mesmas não é um trabalho simples. As dificuldades começam na própria definição do que é uma empresa “recém-criada”, o que é uma empresa “em atividade” e o que é uma empresa “encerrada”. Além disso, os registros desses empreendimentos nas bases de dados oficiais estão frequentemente sujeitas a alterações, por razões as mais variadas. Seja porque os donos dessas empresas podem demorar a solicitar os registros de criação e/ou encerramento, seja porque os sistemas de registros apresentam as suas próprias dificuldades em termos de atualização dos dados.
Por exemplo, muitas empresas demoram certo tempo para regularizar sua situação nos órgãos oficiais, tanto na criação quanto no encerramento. Há também casos de empreendedores que iniciam o registro de sua empresa, mas logo se deparam com problemas de pendências fiscais nos nomes de seus sócios, o que acaba interrompendo prematuramente o registro formal da empresa. Por outro lado, o registro de fechamento de uma empresa, às vezes, é acompanhado da reabertura de outra empresa, muito semelhante, que utiliza a mesma estrutura da empresa extinta anteriormente. Já no âmbito das bases de dados oficiais, para uma mesma empresa, as informações sobre se está (ou não) em atividade podem ser conflitantes. Por exemplo, uma empresa pode constar como inativa, num determinado ano, em uma base de dados oficial, e alguns anos depois pode aparecer com o registro de entrega da sua Declaração de Imposto de Renda, com faturamento maior que zero. Trabalhos dessa natureza exigem,